Era uma vez, no coração de uma floresta vibrante e cheia de vida, vivia uma família de esquilos bem aconchegante. A casa deles era um ninho quentinho e seguro, construído com galhos, folhas e musgo, bem na base de uma antiga e grandiosa árvore. Lá moravam a Mamãe Esquila, com seus olhos brilhantes e ágeis, e seus dois filhotes: o pequeno Fifi, que era o mais inquieto e curioso, e seu irmão, Tico, que era um pouco mais calmo e observador.
Fifi era um esquilinho com um rabinho fofo que estava sempre balançando de tanta empolgação. O que ele mais amava no mundo era a manhã. Assim que os primeiros raios de sol se esgueiravam por entre as folhas das árvores, pintando a floresta de dourado, Fifi já estava pronto.
"Bom dia, mamãe! Bom dia, Tico! A floresta está chamando!" ele chiava, mal conseguindo conter sua energia.
Mamãe Esquila sorria. "Cuidado, meu amor. Divirta-se, mas volte antes do sol se pôr."
E lá ia Fifi, saltitando pela grama orvalhada, seu rabinho fofo esvoaçando como uma bandeira. Ele não demorava a encontrar seus amigos. Havia o Coelho Saltitante, com suas orelhas compridas que balançavam a cada pulo. Tinha a Coruja Sábia, que às vezes descia de sua árvore para dar conselhos sobre as bagas mais saborosas. E, claro, o Tico-Tico Cantador, que sempre começava o dia com uma melodia alegre.
Juntos, eles viviam aventuras todos os dias. Uma manhã, Fifi e Coelho Saltitante fizeram uma corrida até a velha ponte de galhos sobre o riacho, rindo a cada salto. Em outro dia, a Coruja Sábia os guiou até uma árvore com os frutos mais doces da estação. E Fifi, com sua agilidade, era sempre o primeiro a subir e jogar os frutos para os amigos.
O Tico-Tico Cantador ensinava a Fifi as mais belas canções da floresta, e Fifi, com seu coração alegre, tentava imitar os trinados, às vezes com mais entusiasmo do que afinação, mas sempre com muita alegria.
À medida que o sol começava a se deitar, pintando o céu de laranja e roxo, Fifi sentia que era hora de voltar. Ele corria de volta para a casinha na base da árvore, com o coração cheio de histórias para contar. Mamãe Esquila e Tico o esperavam, aconchegados.
"Como foi o dia, meu Fifi?" perguntava Mamãe Esquila, enquanto ele se aninhava entre eles.
E Fifi, com os olhinhos brilhando, começava a contar sobre as corridas, os frutos doces e as novas canções, sentindo-se o esquilo mais sortudo de toda a floresta, sabendo que, não importa o quão divertido fosse o dia lá fora, o melhor lugar para estar era em sua casinha, ao lado de sua família, sonhando com as aventuras do dia seguinte.

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